A Faculdade Cathedral oferece
atendimento gratuito na área de fisioterapia uroginecológica. Os serviços são
prestados por profissionais e estudantes do ambulatório em uroginecologia da
Clínica Escola em Fisioterapia da instituição. Em funcionamento desde o início
deste mês, são oferecidas sessões para ajudar pacientes com disfunções do
assoalho pélvico como as incontinências urinárias e fecais e prolapsos genitais
(conhecida como bexiga caída).
A supervisora do estágio de ginecologia
e obstetrícia, Francieli Romano, lembrou que esse é o primeiro ambulatório no
Estado que faz atendimento nesta área. “Trata-se do único atendimento
fisioterapêutico gratuito nas disfunções pélvicas em Roraima”, enfatizou. O
serviço é ofertado em parceria com o Centro de Referência da Mulher, que
encaminha as pacientes para o ambulatório.
“Assim como o ambulatório de
uroginecologia, também oferecemos assistência obstétrica fisioterapêutica
durante o pré-natal, em que as gestantes são acompanhadas toda a semana,
realizando exercícios para proporcionar uma gestação, parto e puerpério mais
saudáveis”, disse. A estimativa é fazer 72 atendimentos semanais, sendo 60
somente de gestantes.
O local possui toda estrutura necessária
para atender as pacientes. “Temos um ambulatório completo com equipamentos
(aparelhos e sondas), bolas suíças para realizar tanto a eletroestimulação como
a cinesioterapia. Todos esses trabalhos são apoiados pelo presidente Haroldo
Cathedral, que nos incentiva a sempre oferecer o melhor atendimento para a
comunidade”, frisou Francieli.
A avaliação é agendada na clínica de
Fisioterapia da Faculdade Cathedral, no bairro Caçari, e os atendimentos são de
terça a sexta-feira, das 9h às 12 horas. Para auxiliar nos atendimentos, o
ambulatório conta com sete acadêmicos do 10º semestre do curso de fisioterapia.
A coordenadora de Fisioterapia, Denise Rasia, ressaltou que a área de atendimento
é ampla. “Este serviço é singular porque não se restringe somente ao
atendimento de gestantes, sua atuação é mais ampla, uma vez que são ofertados
também na área de uroginecologia”, disse.
A professora Eliane Oliveira, 50 anos,
precisava de atendimento uroginecológico e assim que começou procurar foi logo
atendida. “Foi uma amiga que me indicou o serviço aqui. Ótima iniciativa, uma
alternativa muito bem-vinda, especialmente para aquelas pessoas mais
necessitadas e que sofrem com problemas assim”, comentou.
Vânia Castro, 30 anos, está grávida do
primeiro filho e faz estimulação para parto normal. Como a gravidez é de alto
risco, ela buscou atendimento no Centro de Referência da Mulher e de lá foi
encaminhada para o ambulatório. “Me indicaram fazer essas estimulações por
aqui. Estou gostando muito. É um projeto muito viável para as grávidas que
passam por esse processo de alto risco, até para se sentirem melhor, mais
seguras”, disse.
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