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Cultura, multilinguagem e cidadania global. Este são os assuntos abordados no concurso de redação das Nações Unidas de 2017. Os temas estão na lista dos assuntos favoritos da estudante Vitória Maielo, 21 anos, que cursa Direito na Faculdade Cathedral e Relações Internacionais na Universidade Federal de Roraima. Ela concorre uma das 60 vagas com mais de seis milhões de estudantes universitários do mundo inteiro.
“O tema da redação deste ano combinou muito com o que eu quero fazer. Cultura foi um dos motivos que me levou a fazer Relações Internacionais, gosto muito de viajar e de outras línguas. No multilinguismo, eu falo três idiomas fluentes, além do português, e estudo outras duas línguas. E cidadania global é o que todo advogado deseja, ou seja, um mundo mais justo, sem preconceito. Isso tudo bateu com o quero fazer profissionalmente e, por isso, decidi participar do concurso”, justifica a estudante.
A seleção é feita em duas etapas. “A primeira, precisamos fazer uma redação de até 2 mil palavras em uma das seis línguas oficiais da ONU [árabe, chinês, inglês, francês, russo e espanhol]. Eu escrevi em francês e espanhol, mas enviei somente em espanhol”, conta Vitória. Na segunda fase, os finalistas são contatados e passam por uma entrevista via Skype, que ainda não tem data prevista.
Os 60 estudantes selecionados atuam como delegados no Fórum Global da Juventude Muitas Línguas, Um Mundo, que ocorrerá em julho na Northeastern University (Boston, Estados Unidos). Na ocasião, os jovens criarão planos de ação relacionados à Agência 2030 para o Desenvolvimento Sustentável em uma das seis línguas oficiais das Nações Unidas.
Cada vencedor terá direito a uma viagem paga para Boston e Nova Iorque. Os custos com passagem aérea, acomodações e alimentação serão pagos pela ELS Educational Services. “A gente vai participar do Fórum Mundial de Sustentabilidade. Serão experiências boas pra mim, tanto para o currículo como para minha vida pessoal”, comenta. Se for selecionada, essa não será a primeira vez que a estudante viajará para fora do País. “Já fiz intercâmbio no Canadá e na França”.
Para colocar em prática os idiomas que aprendeu, Vitória Maielo trabalha como voluntária no campo de refugiados em Boa Vista, dando aula de inglês e francês. “Também sou voluntária online da ONU, traduzindo textos e artigos que eles mandam”, conta. O coordenador do curso de Direito da Cathedral, Luiz Fernandes Mendes, destaca o comprometimento da estudante nos dois cursos que faz e também está na torcida para que ela seja selecionada. “A Vitória é muito dedicada nos estudos, é focada. A competição é mundial, com representantes de várias nações. Ela se destacará e levará o nome da instituição além das fronteiras”, frisa.


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