Um grupo de cerca de 50 pessoas usando
máscaras no rosto promoveu um quebra-quebra em meio à manifestação contra o
governo do presidente Michel Temer em Brasília após a Polícia Militar dispersar
parte do protesto com bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral.
O grupo destruiu persianas e vidraças de
pelo menos cinco ministérios, entre eles o da Integração Nacional, o do Trabalho
e o da Agricultura. Este último havia sido cercado por tapumes, mas, mesmo
assim, teve os vidros quebrados.
Também foram depredados paradas de
ônibus, placas de trânsito, orelhões, holofotes que iluminam os letreiros dos
ministérios e até banheiros químicos que haviam sido instalados para a
manifestação.
Saiba Mais
Em frente ao Ministério do Planejamento,
no Bloco C da Esplanada dos Ministérios, o grupo de manifestantes mascarados
ateou fogo em um orelhão e em cerca de 10 bicicletas de uso compartilhado.
Segundo a Secretaria de Segurança
Pública do Distrito Federal, no início da tarde, cerca de 25 mil pessoas
participavam da manifestação.
Do outro lado da Esplanada, um
manifestante quebrou a vidraça do comitê de imprensa do Ministério da Fazenda.
Os manifestantes corriam para se afastar da área em frente ao Congresso
Nacional, onde as forças de segurança jogavam bombas de efeito moral. Ao passar
pelo edifício do ministério, um deles atingiu a vidraça com o cabo de uma
bandeira.
Mesmo com o vidro quebrado, os
manifestantes não conseguiram entrar no prédio, já que há grades de segurança
na janela. Na sequência da ação, membros da Força Nacional de Segurança Pública
formaram um paredão e permanecem na lateral do prédio. Os funcionários do
Ministério da Fazenda foram obrigados a deixar o prédio.
Representantes das principais centrais
sindicais protestam hoje (24) contra as reformas da Previdência e trabalhista.
Eles também pedem a saída do presidente da República, Michel Temer.
Em razão do
protesto, toda a Esplanada foi fechada para a circulação de carros. Os
servidores que vieram trabalhar nesta quarta estacionaram e entraram pelos
anexos dos prédios.
FONTE: Agência Brasil
FONTE: Agência Brasil
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