O auditório do Corpo de Bombeiros ficou
lotado nesta quinta-feira (8/06), primeiro dia do II Simpósio de Integração
Farmacêutica. Profissionais, estudantes e pessoas interessadas em conhecer mais
sobre o segmento foram conferir de perto as novas tendências do setor. A
diretoria do Conselho Regional de Farmácia (CRF/RR), confirmou que o simpósio
superou a expectativa dos inscritos. Como primeira palestra “A Farmácia em
Transformação“, ministrada pelo presidente do Conselho Federal de Farmácia
(CFF), Walter da Silva Jorge João, trouxe à tona as articulações políticas no
Congresso Nacional, bem como as novas tecnologias que o setor absorve com o
advento do momento de articulação política do CFF.
“Trouxe mensagens de otimismo e ao mesmo
tempo mostrei aos farmacêuticos de Roraima todos os avanços da profissão, como
todas as regulamentações do Conselho Federal, as novas atribuições clínicas, a
pesquisa farmacêutica e as leis”, ressaltou Walter João.
Outros debates foram sobre as
atribuições clínicas da farmácia comunitária, além das áreas de atuação do
profissional, como por exemplo, a clínica estética. “É uma área que vêm
avançando muito. É importante que o profissional se atente para a gestão de um
empreendimento e invista no seu próprio negócio. E uma questão que está se
consolidando no país”, complementou.
Ainda na palestra, o presidente do CFF
abordou o novo conceito de farmácia para o Brasil. O alinhamento prevê o
profissional multidisciplinar, obedecendo as atribuições as leis estabelecem.
“Os profissionais precisam abrir os olhos para esse novo momento, estamos
lutando por uma profissão mais completa para o país e quem ganha com isso, além
dos profissionais, certamente é a população bem mais assistida”, completou.
Farmacêutico na atuação da perícia
criminal - Na segunda palestra da noite, o conselheiro federal Erlandson Uchôa
discorreu sobre as novidades na atuação do farmacêutico na solução de crimes.
Na hora de analisar provas como sangue, fios de cabelo, fluidos corporais,
armas de fogo e, até mesmo, a análise de produtos falsificados, como por
exemplo, medicamentos e toda sorte de produtos que levam composição química na
fórmula, o profissional precisa de muitos conhecimentos de química, física e
fórmulas.
“Para desvendar um crime é necessário
conhecimento amplo de causa. Posso apontar três áreas que são mais usadas em
nosso Estado. Umas delas é o estudo das manchas de sangue no local do crime, do
cadáver, e vestígios biológicos que costumam ficar em local de crime,
principalmente aqueles crimes de repercussão que envolvem outra pessoa”, disse
Uchôa.
Uchôa destacou ainda que em Boa Vista o
número de homicídios é grande, seguido de suicídio e são as nuances de
investigação que ajudam no desvendar, pois a complexidade em situações como
estas são inúmeras. Para ele o profissional farmacêutico é imperecível na
pericial criminal tendo em vista a formação acadêmica, o que lhe proporciona
grande potencial para ajudar na prática de solução de crimes e ajudar a
Justiça.
“Capacitar o profissional beneficia a
população que pode contar com o profissional qualificado. Os temas
desenvolvidos hoje estão no escopo da profissão, pois farmácias, drogarias e
hospitais – o que inclui o profissional farmacêutico - estão para justamente
fazer com que o paciente faço tratamento correto. Estamos felizes com o
resultado”, disse o presidente do CRF/RR, Adônis Motta.
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